Brasília, 09/07/2012 – O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, participa nesta segunda-feira de reuniões com representantes do governo e de empresas de telecomunicações do Uruguai. Alvarez está acompanhado do presidente da Telebras, Caio Bonilha.
O tema da reunião é o projeto de construção do chamado anel óptico sul-americano, que pretende interligar as redes de telecom dos países que fazem parte da porção sul do continente americano. No Brasil, a Telebras será a entidade responsável pelas conexões aos países vizinhos.
Amanhã, terça-feira, o secretário-executivo do MiniCom e o presidente da Telebras têm uma nova rodada de reuniões de negociações, desta vez, em Buenos Aires, onde se encontrarão com governo e empresas locais, também para tratar do anel óptico.
Negociações – Em novembro de 2011, os ministros de comunicações da América do Sul reuniram-se em Brasília e declararam ter como objetivo estratégico a integração das redes de telecomunicações da região em um anel continental de fibras ópticas. A reunião foi uma iniciativa do ministro brasileiro das Comunicações, Paulo Bernardo, que propôs o encontro durante o Fórum Brasil-Colômbia, realizado em agosto de 2011, em Bogotá.
O objetivo do anel óptico é garantir um tráfego mais eficiente, mais seguro e menos custoso para os países sul-americanos. Atualmente, o caminho percorrido pelos dados numa simples conexão à internet é extenso e caro: se um internauta do Brasil acessa um site do Chile, por exemplo, a conexão segue até um servidor nos Estados Unidos, via cabos submarinos, para, então, voltar ao Chile. Com o anel ótico interligando os países sul-americanos, o tráfego circulará diretamente entre as redes locais. A estratégia regional também prevê a atração de servidores e data centers para a instalação de mais conteúdos na América do Sul.
Além disso, o Brasil tem por objetivo lançar três sistemas de cabos submarinos até 2012, sendo um para os Estados Unidos, um para a Europa e outro para a África. O projeto está sendo conduzido pela Telebras em parceria com empresas privadas e investidores de vários continentes. Com esses sistemas, o Brasil e a América do Sul terão muito mais independência no tráfego de banda larga mundial.
Fonte: Minicom
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