domingo, 20 de julho de 2014

Teste do 5G, 250 mais veloz que 4G, deve começar em 2 anos, diz Ericsson
Universidade Federal do Ceará participa da pesquisa de nova tecnologia.
Uso comercial será feito em 2020, segundo estimativa da empresa sueca.

Celular (Foto: Rodrigo Rezende/ G1)

A velocidade de internet dá passos diferentes no Brasil. Enquanto o 3G ainda não é, mas caminha para ser a principal tecnologia móvel de conexão do país, e a recém implantada banda larga de quarta geração chega a 1% das linhas, uma universidade tem papel crucial no desenvolvimento do 5G.
Ericsson e Universidade Federal do Ceará (UFC) pesquisam desde 2012 a tecnologia que tem enorme potencial. “A gente pode falar em [velocidade] 250 vezes superior às taxas de 4G”, disse em entrevista ao G1 o diretor de inovação da Ericsson Brasil, Edvaldo Santos. Isso significa transmissões de 1 Gigabit por segundo (Gbps). Testes de campo na Suécia, porém, já mostraram que podem chegar a 5 Gbps.
Edvaldo Santos, diretor de inovação da Ericsson Brasil. (Foto: Divulgação/Ericsson)Edvaldo Santos, diretor de inovação da Ericsson
Brasil. (Foto: Divulgação/Ericsson)
O gostinho de acessar a internet com altíssimas taxas de download não está tão distante do país. “A indústria vai ser capaz de demonstrar aqui no Brasil daqui a dois anos, creio eu”, estimou Santos.
A aposta no 5G ocorre porque a indústria já procura encontrar soluções tecnológicas para suprir a demanda dos consumidores por altas velocidades. Isso apesar de o 4G ter começado a operar há pouco tempo, em maio de 2013, e não ter se difundido ainda ─conta apenas com 1% das linhas de acesso móvel no país (2,8 milhões). Embora seja a tecnologia que mais cresce, o 3G vai na mesma linha, visto que ainda não possui mais acessos que o lento 2G: são 120,8 milhões de linhas contra 142,8 milhões.
“Esse é um grande desafio que a gente enfrenta com essa demanda explosiva por capacidade, devido a proliferação de smartphones”, explica Santos.
Os pesquisadores trabalham com a tecnologia de quinta geração em altas frequências entre os 10 Ghz e 60 Ghz. Comparativamente, o 4G atual funciona em 2,5 Ghz e a faixa dos 700 Mhz será leiloada ainda neste ano para abrigá-lo. “As faixas mais altas do espectro de radiofrequência carregam uma quantidade maior de informações”, diz Santos, explicando que por isso o 5G vai ser mais rapidinho que o 4G. O papel do grupo de 39 pesquisadores da UFC é justamente pesquisar como explorar melhor essas faixas, em um segmento chamado de “ondas milimétricas”.
Uma peculiaridade é que quanto maior a intensidade da frequência, menor é o seu alcance. Com isso, a quantidade de antenas de celular (estações de rádio base) terão que ser mais próximas umas das outras. “O espaçamento entre ERBs em grandes metrópoles vai ter a mesma distância que os postes de iluminação em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro”, sugere Santos.
Não é apenas a taxa de conexão que aumenta com o 5G, afirma o pesquisador. A tecnologia servirá como um “condomínio que define regras de coexistências” entre os serviços que rodam nas faixas utilizadas pelos outros tipos de conexão. Servirá, por exemplo, para definir que um semáforo conectado terá prioridade no envio e recebimento de dados. Além disso, vai fazer a comunicação entre esses aparelhos e um carro de bombeiro que precise de sinais verdes para chegar ao local de um resgate mais rápido.
Para a Ericsson, a previsão do início da oferta comercial do 5G, no entanto, é 2020, diz Santos. Além disso, Estados Unidos, países da Ásia e Europa devem ser os primeiros a recebê-las. Até lá, o 4G ainda tem muito para avançar. Segundo a consultoria Teleco, são 118 cidades que já contam com o serviço.

sábado, 19 de julho de 2014

A partir de agora, os cancelamentos de serviços de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e internet ficarão muito mais fáceis e rápidos. Será possível terminar com a prestação de um serviço sem falar com qualquer atendente.
A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) determinou que esse benefício para os consumidores entrará em vigor. A dificuldade de encerrar serviços ligados a empresas de telecomunicações era uma das principais reclamações realizadas na central de atendimento da ANATEL.
O procedimento será simples. Ao telefonar para o serviço de atendimento de alguma empresa de telecomunicações, o cancelamento será um das opções a serem escolhidas no menu principal. Via internet, o processo será bem semelhante. Para realizar o cancelamento o cliente deverá criar um cadastro com nome de usuário e senha. No momento do cancelamento, o cliente poderá verificar se há alguma taxa ou multa que deverá ser paga devido ao cancelamento do serviço.
Outra medida estabelecida pela ANATEL que deverá entrar em vigor neste dia 08 é em relação à validade dos créditos dos celulares pré-pagos. Com o regulamento, qualquer crédito adquirido terá validade de, no mínimo 30 dias. Em lojas e pontos autorizados de vendas, será obrigatório oferecer crédito com validade de 3 a 6 meses.
Recentemente a ANATEL tem tomado diversas medidas que podem ser consideradas de boa utilidade para os consumidores. Uma delas é o retorno da ligação pelo call center caso a ligação caia. Clientes antigos também passam a ter os mesmos direitos referentes às promoções que são oferecidas aos novos clientes, e contratos de fidelização ganharam um prazo máximo de 12 meses.
O cliente também passou a ter maior poder de questionamento mediante as empresas. Caso ele questione a operadora por causa de uma cobrança indevida, a mesma terá 30 dias para responder à reclamação. Se isso não for cumprido, a empresa será obrigada a corrigir automaticamente o valor da conta ou devolver o valor em dobro ao cliente.


Fonte: Canaltech
Porto Velho, Rondônia: Menos de vinte e quatro horas depois do Rondonoticias publicar reportagem denunciando o atraso na entrega da obra de reforma da torre do aeroporto de Porto Velho, a Força Aérea Brasileira, responsável pela obra, por meio de sua assessoria de imprensa, quebrou o silencio e resolveu prestar esclarecimentos.

Em 2012, a obra que iniciou com previsão de custos de R$ 3 milhões, foi concluída com um investimento final de mais de R$ 5 milhões, e levou quase três anos pra ficar pronta.

Pelo cronograma inicial, a construção deveria durar menos de dez meses em execução. Durante esse tempo, a torre de controle do aeroporto Gov. Jorge Teixeira, em Porto Velho, funcionou em uma estação móvel, mas que segundo a FAB, em nada afetou a operacionalização do controle do espaço aéreo.

Por meio de nota enviada à redação do Rondonoticias, a assessoria de imprensa da FAB disse que “Este modelo de torre já foi utilizado também em outras localidades como Campo de Marte, em São Paulo, e Jundiaí (SP). Esse tipo de estrutura é largamente usado quando é preciso manter as operações de um aeroporto, enquanto se faz reforma, revitalização ou melhoria de equipamentos da torre principal, como ocorre em Porto Velho.É também utilizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em operações de Defesa Aérea, que são mais complexas que o controle de tráfego aéreo normal.Não há, deste modo, nenhum comprometimento na segurança das operações”
No entanto, a assessoria não respondeu aos questionamentos sobre que medidas que a FAB adotou para responsabilizar a empresa contratada pela obra, pelo longo atraso na conclusão da mesma.

Na mesma nota, a FAB diz que “A obra está sendo entregue este mês, conforme a última atualização do cronograma. Em seguida serão iniciados os trabalhos de instalação dos equipamentos de modernização, que devem ser concluídos em outubro deste ano. A partir de então, a torre provisória será desativada”.

O comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo, DETCEA, em Porto Velho, major aviador Renato dos Reis Campos, procurado pela reportagem, disse a torre somente passa para a responsabilidade do destacamento depois que for oficialmente entregue pela Comissão de Implantação do Sistema do Controle do Espaçõ Aéreo, unidade da Força Aérea responsável pelas torres de controle operadas por militares.

O major reconheceu o atraso na entrega da obra, mas disse que por uma questão de subordinação interna, não poderia adiantar outros detalhes sobre uma obra financiada com recursos públicos, mas pela burocracia imposta pelo regime militar, mais parece uma obra particular.

Veja abaixo nota da FAB enviada à redação do Rondonotocias:

A torre de controle do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira em Porto Velho tem as mesmas funcionalidades da torre anterior, portanto, os controladores não sofrem nenhum tipo de restrição na operação.

Este modelo de torre já foi utilizado também em outras localidades como Campo de Marte, em São Paulo, e Jundiaí (SP). Esse tipo de estrutura é largamente usado quando é preciso manter as operações de um aeroporto, enquanto se faz reforma, revitalização ou melhoria de equipamentos da torre principal, como ocorre em Porto Velho.

É também utilizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em operações de Defesa Aérea, que são mais complexas que o controle de tráfego aéreo normal.

Não há, deste modo, nenhum comprometimento na segurança das operações.

A torre de controle de Porto Velho atualmente passa por uma remodelação e modernização de equipamentos.

Convém informar que as mudanças estruturais no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Porto Velho não dizem respeito apenas à torre de controle, mas inclui obras de melhoria nas instalações operacionais e administrativas e, também, intervenções no Controle de Aproximação (APP).

Devido às condições físico-estruturais das edificações, novos ajustes e requisitos foram feitos, o que influenciou no prazo de entrega e valores da obra, que está em fase final.

A obra está sendo entregue este mês, conforme a última atualização do cronograma. Em seguida serão iniciados os trabalhos de instalação dos equipamentos de modernização, que devem ser concluídos em outubro deste ano. A partir de então, a torre provisória será desativada.


Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA
Assessoria de Imprensa(61) 3966-9640 / 9639 - Plantão (61) 9961-4239
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Presente na vida dos brasileiros
www.fab.mil.br

Fonte: http://www.rondonoticias.com.br/noticia/cidade/913/fab-se-manifesta-sobre-denuncia-das-obras-da-torre-do-aeroporto-da-capital

quinta-feira, 19 de junho de 2014



CQRJVHF - CONCURSO RIO DE JANEIRO DE VHF

07 e 08 de Junho de 2014



 ORGANIZAÇÃO 
Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão-LABRE-RJ

 FINALIDADES E OBJETIVOS

2.1 – Realizar contatos bilaterais sem intervenção de repetidores, links VOIP ou 
qualquer tipo de reflexão em corpos celestes, entre estações fixas, móveis ou 
especiais/eventuais, trocando reportagens de sinal (RS) e localizadores (grid 
square/locator com 6 dígitos); 

2.2 – Estimular a observância dos conceitos de técnica e ética operacionais, 
durante um contato bilateral. 

PERÍODO DE REALIZAÇÃO 
Durante o primeiro final de semana de Junho. 
Inicio: Sábado, 12:00 h PT2 – 15:00 UTC 
Fim: Domingo, 12:00 h PT2 – 15:00 UTC

4 – MODOS

Os contatos serão realizados em FM, SSB e CW.

Toda estação poderá ser trabalhada nos 3 modos

Radioamadores detentores de licença de estação tipo 1 ou 2 (fixas), tipo 6 
(móvel) e/ou tipo 9 (especial/eventual); 
5.2 – Radioamadores detentores de COER, sem estação licenciada, operando 
estação licenciada com indicativo da mesma. 

MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO 
6.1 – Operador Único – Monobanda 
6.2 – Operador único – Multibanda 
6.2 – Multi-Operador – associações, grupos (Um indicativo poderá ser usado para 
representar o Grupo) 

BANDA, SEGMENTO DE FREQUÊNCIAS 
Banda de 2m, preferencialmente entre 144,220MHz a 144,600 MHz 
Banda de 6m, preferencialmente entre 50,120MHz a 50,600MHz Exceto 
50,110MHz – Frequência de chamada geral.

Fonte: Site Feirinha Digital e Labre RJ.

Formação da rede de emergência - REER

Devido aos acontecimentos meteorológicos no Estado do Paraná nestes últimos dias, de forma preventiva estamos convocando a rede estadual de emergência de radioamadores - REER - para manter escuta na seguintes frequências, preferencialmente nesta ordem:

1) Echolink via PY5TEL (rep. de Curitiba);
2) HF em 40 mts. qrg 7099,5Khz;
3) HF em 80 mts. qrg 3700 Khz

Informamos que não fomos convocados pela Casa Militar a operar em nenhuma região do Estado porém acreditamos que seja uma boa oportunidade de integrar a rede e fazê-la funcionar como se tivéssemos sido convocados. 
Aos que puderem, mantenham contato com os comandos do Corpo de Bombeiro da sua região e informem que estão com a rede linkada e pronta para uso.

Um forte 73 a todos,
PY5LUI
Luiz
Supervisor Geral REER



Vamos divulgar a Frequência Nacional de Chamada em VHF/FM: 146.520 MHz

Muitas são as localidades que não são cobertas por repetidoras e a 146.520 MHz pode ser o ponto de encontro.

Quando estamos viajando, muitas vezes passamos horas sem contato via rádio, não por falta de operadores, mas pelo simples fato de estarmos cada um em uma frequência diferente.

Dessa maneira poderemos estabelecer uma grande rede, que cobrirá boa parte de nosso país, e onde conseguiremos contatos, informações e auxílio quando necessário.

O uso da Frequência Nacional de Chamada tem um potencial muito grande e não se constitui em concorrência as repetidoras, links ou frequências de bate papo. Muito pelo contrário, por meio dela as demais frequências poderão ser divulgadas, de acordo com os interesses de quem estiver operando. É apenas um ponto de encontro, onde após o contato inicial as estações devem fazer QSY para outra frequência (repetidora, link, bate papo ou outra).

Conselho Diretor aprova norma que poderá reduzir preços dos serviços aos usuários

O Conselho Diretor da Anatel aprovou hoje, 18, em sua reunião, norma que resultará na redução dos valores máximos das tarifas de uso de rede da telefonia fixa (TU-RL), dos valores de referência de uso de rede móvel da telefonia móvel (VU-M) e de Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD), com reflexos nos preços pagos pelos usuários dos serviços. 
A partir da vigência dessa norma, essas tarifas e valores estarão referenciados a custos, e serão reduzidas gradativamente até o nível de custo eficiente de longo prazo. 
Quanto às reduções esperadas, até 2019 a VU-M deverá reduzir-se em mais de 90%, quando atingirá um valor médio em torno de R$ 0,02 (dois centavos de real). Hoje o valor médio de VU-M está em torno de R$ 0,23 (vinte e três centavos de real). Esta redução de preços de interconexão deverá se refletir nos preços dos serviços de telefonia ofertados pelas empresas ao consumidor, pois haverá aumento da competição no setor. Também são esperadas reduções significativas nas tarifas fixas (TUs) e valores de EILD.  
As reduções nos valores de interconexão deverão impactar, também, os preços das chamadas fixo-móvel, que deverão reduzir-se substancialmente. 
A orientação a custos dos valores e tarifas de interconexão é importante, ainda, para diminuir o chamado "efeito clube". Com valores de interconexão altos, as chamadas para outras operadoras acabam se tornando caras. Assim, parentes ou amigos precisam ter o chip de uma mesma operadora para aproveitar os preços reduzidos de chamadas on-net.  
Com a medida deliberada hoje, espera-se que os preços off-net (para telefones fora da operadora de origem) se tornem mais próximos dos preços on-net. Assim, o consumidor não precisará de vários aparelhos celulares ou vários chips em um mesmo celular para realizar chamadas para outras operadoras a preços mais próximos às chamadas on-net. 
A orientação a custos das tarifas e valores de referência também é de fundamental importância para a Agência no cumprimento das políticas públicas e no estímulo à competição e à eficiência na prestação dos serviços, contribuindo para o aperfeiçoamento da regulação setorial. 
Para tomar tal decisão, o Conselho Diretor baseou-se nos estudos desenvolvidos no âmbito do contrato firmado em 2011 entre a Anatel e o consórcio das empresas consultoras Advisia, Analysis Mason e Grant Thornton. Esse trabalho foi contratado por meio de licitação internacional realizada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).  
Após analisar as reduções dos valores de interconexão praticadas em outros países, sobretudo da Europa, América Latina e África, que experimentaram impactos muito positivos para os consumidores em termos de redução de preços e aumento de investimentos no setor, o Conselho Diretor determinou que as tarifas de uso de rede da telefonia fixa (TU-RL) e os valores de referência de rede móvel (VU-M) sejam orientados a custos em 2016 e alcancem patamares de custos de uma empresa eficiente em 2019. Para EILD, o prazo de convergência para custos eficientes será em 2020. 
O Conselho Diretor analisou, ainda, os impactos das reduções de VU-M já implementadas em 2012 e 2013, não constando impactos negativos para o setor, bem como redução de investimentos ou lucros das empresas. 
As reduções nas tarifas de interconexão móvel seguem a política estabelecida pela Agência no PGMC - Plano Geral de Metas de Competição, que determinou reduções graduais até 2015. As reduções decididas hoje abrangem o período de 2016 a 2019.

domingo, 3 de março de 2013

Anatel determina medidas para adoção do 4G na Copa das Confederações


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou nesta sexta-feira que as operadoras de TV por assinatura em micro-ondas (MMDS) e Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) nas cidades-sede da Copa das Confederações deverão deixar de utilizar determinadas faixas em preparação à adoção do serviço móvel de quarta geração (4G).

As operadoras não deverão utilizar as faixas de 2.510 MHz a 2.570 MHz e de 2.630 MHz a 2.690 MHz a partir de 12 de abril, sob pena de suspensão das licenças de funcionamento e lacre das respectivas estações, disse a Anatel.

Segundo cronograma do edital de licitação da faixa de 2,5 GHz, as cidades-sede da Copa das Confederações terão cobertura 4G até 30 de abril.

As prestadoras desses serviços devem notificar seus clientes por escrito e não podem cobrar por rescisão contratual em caso de desinteresse do assinante. As empresas também podem substituir o plano ou dar descontos na mensalidade.

"Enquanto as operadoras do serviço móvel e de MMDS não chegam a um acordo sobre os custos de substituição ou remanejamento para desocupação dessas faixas e a Anatel não analisa os méritos dos pedidos de resolução de conflitos, a agência tomou medida com o objetivo de garantir a desocupação das faixas para a cobertura das cidades-sede da Copa das Confederações", disse a Anatel, em nota.

A Anatel tem intenção de decidir tais pedidos antes de 30 de junho, adicionou. (Redação Rio de Janeiro; JS CB)

domingo, 2 de dezembro de 2012

Novo PNBL terá Banda Larga pela rede elétrica


São Paulo – O governo federal prepara uma nova versão do Plano Nacional de Banda Larga, o PNBL, que deve ser anunciado no começo de 2013. O projeto tem algumas novidades, a mais importante delas é a proposta de usar a rede elétrica para popularizar o serviço de internet rápida.

A ideia do governo, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, é colocar ´smartgrids´ na lista de itens de infraestrutura de banda larga que terá desoneração de impostos. O equipamento, quando instalado numa rede elétrica, permite montar uma rede de internet usando os cabos de energia já instalados.


Com a ideia, o governo planeja acelerar o processo de adoção da banda larga no país em pouco tempo. Além disso, o governo considera que, com os cabos elétricos, os municípios do interior e a periferia das grandes cidades poderiam ter rapidamente o serviço. Nestes locais, as teles não costumam oferecer pacotes de banda larga.

Além disso, o governo tem outro desejo com a ideia: aumentar a velocidade nas localidades que já contam com serviço de banda larga.

Se a ideia for adiante, o governo e o Ministério das Telecomunicações terão ajuda da Aneel. É que a agência reguladora da área de energia pediu, recentemente, a instalação de novos medidores de energia para quase 70 milhões de casas. O PNBL, portanto, usaria isso para instalar nas casas os equipamentos que levarão o sinal web para dentro delas.

Impostos - O pacote de desoneração vai incluir, além dos equipamentos para redes elétricas, antenas, cabos e fibra ótica. Esses itens poderão ser comprados pelas teles por um preço menor, portanto, até 2016.

Segundo dados do Ministério das Comunicações, o governo deixará de arrecadar algo em torno de 7 bilhões de reais em impostos para poder acelerar a banda larga no país.

População aprova determinação da Anatel sobre ligações que caem


Uma decisão publicada ontem (29) no Diário Oficial da União pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) irá mudar a forma de cobrança daquelas ligações que são interrompidas, de repente, por falhas na conexão de aparelhos celulares. A nova regra vai começar a beneficiar os consumidores a partir do dia 26 de fevereiro do ano que vem.

A decisão da Anatel preza a qualidade do serviço, e tem o objetivo de evitar que os usuários tenham prejuízos financeiros com quedas constantes de ligações. Com isso, se uma "chamada for interrompida por qualquer razão e o usuário repeti-la em até 120 segundos, essa segunda chamada será considerada parte da primeira, como se a primeira não tivesse sido interrompida", informou a agência reguladora por meio de nota.

A medida não limita a quantidade de ligações, ou seja, se as chamadas forem interrompidas diversas vezes e refeitas em até dois minutos entre os mesmos números, a cobrança será apenas de uma única ligação. A mudança no regulamento contempla ligações feitas de telefonia móvel para números fixos ou celulares, e abrange todos os planos de serviço oferecidos pelas prestadoras de telefonia móvel. Isso inclui as ligações tarifadas por tempo ou por chamada. No caso de cobranças por tempo, haverá a soma dos segundos e minutos de todas as chamadas sucessivas.
Por exemplo, hoje, nos planos com cobrança por minuto, assim que a ligação é completada, o cliente já paga por 30 segundos, mesmo que fale menos tempo. Se a pessoa liga, fala por dez segundos e a ligação cai, a cobrança é por 30 segundos. Se o cliente liga para o mesmo número, mais uma vez, e fala por 15 segundos. É cobrada outra ligação de 30 segundos. Conclusão, o usuário falou por 25 segundos e pagou por um minuto.
Já no caso de quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só para efeito de cobrança: não poderão ser cobradas do consumidor como ligações diferentes. Atualmente, quando a chamada é interrompida, ao fazer uma nova ligação, o usuário é tarifado novamente.
O comerciante Nilson Botelho disse que apesar de não ter muito problema com relação à interrupção de suas chamadas, achou a medida importante.
- É uma boa, apesar de por enquanto ainda não tive esse tipo de problema - falou.
A comerciante Vera Lúcia da Silva Souza também aprovou a alteração.
- Eu acho que foi é bom, porque se não foi a gente que interrompeu a ligação, eles não podem cobrar - disse.
A vendedora Alessandra Mattos contou que contratou um plano com valor fixo por chamada, mas que de vez em quando, precisa fazer mais de uma ligação para terminar uma conversa. 
- De vez em quando, eu ligo e dá alguns probleminhas com a ligação, às vezes cai, e a gente tem que ficar refazendo as ligações para terminar. Com isso, no final das contas, se colocar na ponta do lápis a gente acaba pagando por mais duas, e três ligações - afirmou. 
O cozinheiro Antônio Soares concordou com a mudança é positiva, e pode gerar uma economia na conta.
- Acho importante, às vezes acontece da ligação cair e com isso vai dar para fazer uma economia melhor - disse.

Direitos do consumidor

A recomendação da Anatel, é que se as religações estiverem sendo taxadas como novas chamadas, o consumidor poderá solicitar a devolução em dobro da cobrança indevida. Para isso, ele precisa entrar em contato com a operadora, pedir o detalhamento da conta e, em caso de erro, solicitar a correção. As operadoras que não cumprirem poderão ser punidas.


Fonte: Diário do Vale

Anatel estabelece meta de reclamações para TV paga

Empresas terão que reduzir em pelo menos 35,21% a quantidade de queixas, num índice de 0,65 para cada mil usuários


As principais empresas de TV por assinatura do País terão que reduzir em pelo menos 35,21% a quantidade de reclamações feitas por seus usuários até dezembro do ano que vem. A meta foi fixada nesta quarta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Há mais de um ano que as companhias ultrapassam o limite de reclamações estabelecido pela órgão regulador.

O limite para reclamações que a Anatel tolera é de 0,65 para cada mil usuários. Em julho, o teto para queixas deveria ser de 9.622, mas as empresas acumularam 14.851 ocorrências comunicadas ao órgão, que funciona com uma espécie de xerife do setor de telecomunicações. O último mês em que as metas foram cumpridas foi outubro de 2011, quando as reclamações somaram 7.908 para um limite de 7.918.

"A partir de outubro do ano passado houve uma elevação do número de reclamações, e desde dezembro a situação ficou preocupante. Não tivemos escolha a não ser chamar as companhias para cobrar um plano de ação para retomarmos os indicadores", afirmou o superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Anatel, Marconi Maya.

GVT, Embratel (Claro TV), Net, Sky, Oi, Telefonica (Vivo TV) e Grupo Algar são as empresas enquadradas. A Oi é que terá que fazer o maior esforço, pois é a companhia que mais se distanciava das metas da Anatel em julho. Já a Net é a empresa que mais se aproximava do cumprimento dos limites de reclamações.

"A Anatel já vem aplicando penalidades, mas a ideia não é arrecadarmos com multas e sim que os consumidores sejam atendidos. Por isso exigimos um plano de ação, para evitarmos a abertura de processos novos todos os dias", acrescentou Maya.

Segundo ele, nos últimos 12 meses o órgão regulador aplicou 41 multas por qualidade e 14 por atendimento que, juntas, somaram R$ 4,090 milhões. O superintendente descartou a possibilidade de uma suspensão de comercialização de novos planos no segmento de TV paga, como ocorreu no setor de telefonia e banda larga móvel.

As empresas enquadradas deverão investir R$ 2,5 bilhões em 2013 para conseguir atender as cobranças da Anatel. Segundo o órgão regulador, esse valor corresponde à soma dos planos apresentados pelas sete companhias. O volume também inclui investimentos que já estavam planejados, mas representam tudo que será desembolsado para que essas empresas consigam diminuir a quantidade de reclamações feitas por seus usuários até o final do próximo ano.

Do total de reclamações recebidas pela Anatel entre julho do ano passado e julho deste ano, 35,07% se referiam a problemas na cobrança aos clientes. Em segundo lugar, aparecem as queixas sobre dificuldades para o cancelamento de planos, com 16,42%, seguidos pelas falhas nos pedidos de reparo, com 13,95%.

Segundo Maya, as sete empresas se comprometeram a ampliar suas centrais de atendimento, redes de serviço e melhorar a capacitação das equipes de campo. Sky e GVT prometeram também diminuir a quantidade de terceirizados nesses serviços. As companhias também devem abrir novos canais de comunicação com os usuários, além de revisar os métodos de cobrança.

Fonte: Ig