domingo, 23 de setembro de 2012

Computador com internet e celular são bens que mais crescem nos lares brasileiros


Pesquisa do IBGE mostra aumento de microcomputadores e de aparelhos móveis nos domicílios do país entre 2009 e 2011

Brasília, 21/09/2011 - De 2009 para 2011, os bens duráveis com maior crescimento dentro dos lares brasileiros foram o microcomputador com acesso à internet (39,8%), o microcomputador (29,7%) e o telefone celular (26,6%). O único bem com redução nesse período foi o rádio (-0,6%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O trabalho traz informações detalhadas e periódicas sobre características gerais, deeducação, trabalho, rendimento e habitação da população brasileira.
A pesquisa mostra que em 2009, um índice de 27,3% dos domicílios possuía computador com acesso à rede. Dois anos depois, em 2011, esse percentual subiu para 36,5%. Nesse mesmo período, a presença de microcomputadores nos lares passou de 34,6% para 42,9%, enquanto a de celulares subiu de 84,1% para 89,9%. Veja aqui as tabelas com os resultados do PNAD. O objetivo do IBGE com o levantamento é observar o acesso da população a bens considerados essenciais no cotidiano das pessoas, que incluem tanto itens da área de telecomunicações quanto geladeira, máquina de lavar e serviços de iluminação.
Em relação à internet, um total de 77,7 milhões de pessoas de 10 anos de idade ou mais declararam ter usado a internet no período de referência de três meses anteriores à data da entrevista, um aumento de 14,7% em relação a 2009. Nesse período de dois anos, todas as regiões tiveram crescimento nesse percentual, sendo o maior (17,2%) no Centro-Oeste. Com exceção dos grupos acima de 40 anos de idade, todos tiveram percentuais acima de 50%, tendo o grupo de 15 a 17 anos alcançado 74,1% e o de 18 ou 19 anos, 71,8%. Apenas 18,4% das pessoas de 50 anos ou mais de idade usaram a internet no período pesquisado.
A pesquisa apontou também que na população de 10 anos ou mais de idade, 69,1% tinham celular de uso pessoal em 2011. No Centro-Oeste, esse percentual chegou a 78,7%. O maior índice de pessoas com celular estava no grupo etário de 25 a 29 anos (83,1%).

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