A Anatel abre nesta segunda-feira, 9/7, a consulta pública sobre o novo regulamento para os telefones públicos. Pela proposta da agência, os orelhões poderão aceitar novas formas de pagamento, como moedas e cartões, além de desempenhar outros serviços, inclusive o acesso à Internet.
Segundo a Anatel, a disseminação dos celulares pré-pagos vem reduzindo o uso – e a rentabilidade – dos orelhões. Daí ser importante o desenvolvimento de alternativas para a manutenção desses equipamentos. Vale lembrar que a agência, em seus planos de metas de universalização, já tem reduzido o número mínimo de orelhões que as concessionárias devem manter em funcionamento.
Uma das alternativas propostas é o uso dos orelhões como ferramentas de publicidade, tanto na área externa dos aparelhos como mesmo durante as chamadas: por exemplo, os primeiros 20 segundos de uma ligação poderiam conter anúncios que, se ouvidos até o fim, dariam algum tipo de desconto na chamada.
Mais do que a relevância social dos orelhões, vale lembrar que neles as ligações são muito mais baratas do que nos celulares. Enquanto um minuto de ligação para celular sai por menos da metade do que quando feita de um pré-pago. Já a chamada para um telefone fixo custa R$ 0,06 por minuto, contra quase R$ 1,50 dos móveis.
As mudanças sugeridas no texto são facultativas, ou seja, dependem do interesse das concessionárias em aplicá-las e, no caso das novas formas de cobrança, precisam passar por um período de testes. Caso adotadas, orelhões a moedas ou cartões só deverão aparecer um ano e meio depois da aprovação do regulamento.
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